sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Esta é a forma mais cruel de se apaixonar
Isto é se apaixonar por você e você estar a mundos de distância

Talvez nós nos perdemos na tradução
Talvez eu fiz muitas perguntas
Mas talvez isso era uma obra prima
Até que você rompeu tudo
Correndo assustado
Eu estava lá
Eu me lembro disto
Muito bem

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Toma, aqui está o ar que respiro os passos que dou os sonhos que almejo.Entrego-te nas mãos o sorriso dos meus lábios, as lágrimas que me escorrer pelos olhos, os abraços todos eles alimentados de devaneios. És tudo seu! O ultimo suspiro do meu peito, o sangue de minhas veias, as batidas do meu coração. Ficas com tudo, eu não me importo mais. Porém quero que saias da minha existência, que abandone os meus passos e deixe-me a mercê da vida, sem que eu tenha mais nada a oferecer. Peço que vá embora, suma dos meus olhos pela eternidade, pois não quero fitar a lembrança de algo que me fez tão mal.

Apago, recomeço, apago, e recomeço outra vez...
As horas passam, já é noite. O mundo escureceu. Recomecei novamente e não quero ter motivos para apagar, estou cansada dessa incessante briga comigo mesma. Deixo-me guiar pelos dedos, escrevo sem o intuito de corrigir os meus erros. Escrevo por que as palavras que me vêem agora são como vozes que me dizem coisas, e eu não podemos apagar o que dizem outras vozes. Eu não posso frear os sussurros, não mais.
Nesse instante meu peito estar tomado de raiva, nesse instante eu queria poder não ser eu, pois dessa forma, fugindo de mim mesma eu não sentiria essa incapacidade juntamente com esses sentimentos de ódio, e seria, quem sabe, um alguém melhor. Mas não posso fugir, por mais que eu queira, sei que é inútil ignorar o que se passa dentro de mim, assim como é inútil escrever  essas palavras. Mas faço isso por que de certa forma espero me esvaziar.  
O meu coração dói, e não posso respirar normalmente. Fugir seria o mais correto? Mas para onde? Que lugar abrigaria um ser tão complexo, cheio de enigmas e mistérios? Não. Eu não devo fugir a dor não me abandonará. Ela está aqui, tocando friamente o meu ombro. Eu posso senti-la. Ouço suas frases, sozinha nessa casa, a mercê da noite. Mas não a temo, não.
Continuo sentindo raiva, e provavelmente sentirei até que se esgotem as palavras, ou que simplesmente canse de escrevê-las. O mundo não se importa. O mundo não é nada, e eu não sou parte dele.  Vivo solitariamente a minha própria solidão, e não quero companhia nessa caminhada incerta que se chama vida. Sinto-me bem dessa forma. A solidão me abriga no ápice da minha decadência interna, entende minha dor melhor do que as palavras, e até, melhor do que mim mesma.
Sinto minha raiva se esgotando por dentro, afundando nas águas turvas das minhas lágrimas reprimidas. Estou bem. Temporariamente bem. Agora não a por que continuar a escrever. Pouparei as palavras, pois sei que brevemente precisarei das mesmas. Descanso-as dentro de mim, para que no futuro incerto elas possam ser a salvação da minha alma. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


Hoje eu sei quais são as pessoas que valem a pena lutar para tê-las ao meu lado. Depois de tantos tropeços, reconheci finalmente a vitória, e esta veio por meio de meus olhos, pois hoje não uso deles para derramar lágrimas, mas sim para fitar o passado e ver que no presente eu sou aquela pessoa que um dia sonhei em ser! Tenho princípios, personalidade, orgulho, e tenho acima de todas as coisas amor por mim mesma.